Série livros “Cadernos Geográficos”
Série Livros “Cadernos Geográficos”
O “Cadernos Geográficos” teve sua primeira publicação no ano de 1999, sendo lançado na XX Semana de Geografia (SEMAGeo) promovida pelo Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O Primeiro número foi assinado por Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro (O Estudo Geográfico do Clima), sendo seguido por Armen Mamigonian, João José Bigarella, José Bueno Conti, Aziz Nacib Ab’Saber, Amaury Porto de Oliveira, Joel Pellerin, entre outros, com importantes obras tanto da geografia física como humana.
A partir do número 37, as obras passaram a serem publicadas como livros (Série Cadernos Geográficos), tendo como objetivo a veiculação de investigações resultantes de pesquisas científicas elaboradas por professores, pesquisadores e estudantes de Graduação e Pós Graduação realizadas na área da ciência geográfica.
Comissão Editorial
Cadernos Geográficos
(informações para o pedido, ao final da página)
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Título: Paradigmas da Geografia: Um debate entre Armen Mamigonian e Roberto Lobato A. Corrêa.
Autores: Armen Mamigonian; Roberto L. A. C. Ano: 2021 Pg. 220
Orgs: Maria Graciana E. D. Vieira; José M. Bastos; João V. M. Ramos.
ISBN: 978-6500236828
CUSTO: R$ 25,00 + R$ 10,00 (frete)
A obra: Armen Mamigonian e Roberto Lobato Corrêa, dois grandes mestres da Geografia brasileira, debatem sobre a nossa ciência. Evento ocorrido em 1995, na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), buscou aprofundar o debate em torno da intersecção geografia-marxismo nos estudos geográficos. Resgatado pela série Cadernos Geográficos, é extremamente oportuno, diante dos desafios impostos pela crise filosófica, de método e significado que penetrou nas ciências sociais, e, sobretudo, na Geografia. O livro traz: “Formação social e os conceitos associados” (Roberto L. A. Corrêa); “Formação social e geossistemas” (A. Mamigonian); um capitulo do debate ocorrido entre ambos; os apêndices “A crise econômica, o Estado e o Urbano no Brasil’, de Armen M.; “Entrevista com A. Mamigonian”.
Roberto L. A. C. descreve que a formação socio-espacial deve ser vista como um meta-conceito, um paradigma, na qual, a partir dele, se associam e derivam os outros grandes conceitos da Geografia (paisagem, região, território, lugar, organização espacial, etc.). Esses, não seriam conceitos independentes uns dos outros, mas articulados, que devem ser contextualizados histórica e espacialmente, sendo possível, então, uma visão coerente de mundo. O passado, o presente e o devir são, então, os que nos fornecem uma base conceitual a partir da qual nós concebemos a realidade em seu movimento de transformação. A formação sócio-espacial advém de uma tentativa de introduzir a dimensão espacial ao conceito de formação econômico-social.
Para Armen Mamigonian, a formação sócio-espacial trata-se de um salto de paradigma gigantesco na geografia humana. Sendo o objeto da Geografia a sociedade e a natureza, que origina o espaço geográfico, para que se decifre esse espaço, é necessário considerá-lo como uma organização espacial, e considerando a formação social como abrangente, pois são relações de produção, relações de trabalho, relações sociais, relações políticas, relações ideológicas.
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Título: China: Desenvolvimento e socialismo de mercado.
Autor: Elias Jabbour Ano: 2020 Pg. 147
ISBN: 978-65-00-11271-9
CUSTO: R$ 25,00 + R$ 10,00 (frete)
A obra: Elias Jabbour aborda temas como as questões nacionais e camponesas na China, a ascensão chinesa e sua relação com a questão nacional brasileira, os investimentos em infraestruturas e a formação de uma economia continental, bem como uma análise histórica e estratégica das relações entre China e Estados Unidos. Busca, ainda, em linhas gerais, responder a questão sobre o modelo socialista de mercado.
Desde 1995, Elias Jabbour, sob a orientação de Armen Mamigonian (UFSC/USP), estuda a problemática da construção do socialismo em formações sociais periféricas. A especificidade chinesa encontra eco em algumas características: dimensões continentais, nação e cultura milenares, país que mais cresce no mundo nos últimos 25 anos. Viabilizando, assim, o renascimento de uma nação ancorada na sua milenaridade e no projeto nacional que chegou ao poder em 1949, mediada pela maior rebelião social do século passado. Mais, a ascensão chinesa e o adensamento de seu mercado consumidor, tornam-se condição objetiva para a solução de outras questões nacionais na periferia, tais como temos visto na Venezuela, na Bolívia, em Cuba e em várias partes do continente africano. Os artigos na obra tornam-se de grande valia a todos os interessados em compreender a dinâmica histórica e de longo prazo do maior fenômeno desenvolvimentista e de inclusão massiva no mercado consumidor da história mundial.
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Título: Navegações e Portos no Brasil e no Mundo
Autor: Armen Mamigonian Ano: 2007 Pg. 093
CUSTO: R$ 25,00 + R$ 10,00 (frete)
A obra: A. Mamigonian destaca a importância dos portos e da navegação no Brasil e no Mundo, tratando-os como fenômenos eminentemente geográficos. Aborda desde o nascimento e evolução dos portos, passando por seu papel nas grandes civilizações, nos Grandes Descobrimentos, na 1ª e 2ª Rev. Industrial, até chegar as atuais grandes reestruturações do setor portuário e da navegação mundial. Faz um resgate das grandes obras que abordam a temática na geografia brasileira, mas alerta que nos últimos anos foi abandonada dos grandes estudos geográficos.
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