ATUAL e ANTERIORES
Edições anteriores dos Cadernos Geográficos:
Em virtude do Grande número já publicado e do tempo percorrido desde então, algumas obras estão em fase de recuperação, estando disponível para consulta nos próximos meses.
Título: Mundo, Brasil e Regiões: hoje e amanhã [Ensaios de geografia física, econômica e social e notas sobre os pensamentos e obras dos grandes mestres da Geografia nacional]
Orgs: José Messias Bastos, Edson de Morais Machado, João Victor Moré Ramos Ano: 2021 Pg. 425p.
ISBN: 978-65-00-41778-4
Propósito da Publicação Nº 40: O neoliberalismo tentou eliminar na teoria e na prática o nível nacional, inflacionando os dois outros níveis. Todavia, Milton Santos (Por uma Geografia Nova), apontou a existência de três escalas principais da análise geográfica: o nível mundial, o nível nacional e o nível regional-local. Na análise da economia e da sociedade, é preciso levar em conta com o máximo de precisão possível os três níveis referidos, bem como levar em consideração outra importante contribuição de Milton Santos, a categoria de formação sócio-espacial. Resulta, assim, que a interpretação da atual sociedade e economia deve considerar que há uma formação capitalista mundial, comandada pelo centro do sistema (EUA, etc.) e uma grande periferia subordinada. Diante de tal perspectiva, a obra é resultado da mobilização de colaboradores que estudam questões específicas nas diferentes escalas geográficas. Há contribuições sobre a China; sobre a África; sobre os Estados Unidos; sobre a Europa; sobre a América Latina; além de uma reflexão sobre a ciência geográfica. Em escala nacional, reflete-se sobre as transformações na nossa economia, agricultura e no setor portuário. Na escala regional, há reflexões sobre o uso do território e o desenvolvimento sul-brasileiro; rede bancária; configurações territoriais do agronegócio catarinense; problemas ambientais; desastres sócio naturais. Buscamos homenagear os geógrafos/pesquisadores com raízes nacionais que contribuíram de maneira inconteste para a evolução da ciência geográfica (Milton Santos, Aziz Nacib Ab’ Saber, Carlos Augusto de F. M., João José Bigarella, Ignácio Rangel; Victor Peluso).
Autores: Rita Matos Coitinho; Elias Jabbour; Kauê Lopes dos Santos; Isa de Oliveira Rocha; Paulo Nogueira Batista Jr.; Nilson Lage; João Victor Moré Ramos; Marlon Clóvis Medeiros; Carlos José Espíndola; Edson de Morais Machado; Zeno Soares Crocetti; Reinaldo Corrêa Costa; Lindberg Nascimento Júnior; Maria Lúcia de Paula Hermann; Maria Auxiliadora da Silva; Gerusa Maria Duarte; Odair Gercino da Silva; Mônica Maria Bigarella; Liudmila Rangel Ribeiro; Eduardo Zons Guidi.
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Título: Paradigmas da Geografia: Um debate entre Armen Mamigonian e Roberto Lobato A. Corrêa
Autor: Armen Mamigonian; Roberto Lobato A. Corrêa Ano: 2021 Pg. 127
ISBN: 978-6500236828
Propósito da Publicação Nº 39: Armen Mamigonian e Roberto Lobato Corrêa buscam aprofundar o debate em torno da intersecção geografia-marxismo nos estudos geográficos. Roberto L. A. C. descreve que a formação socio-espacial deve ser vista como um meta-conceito, um paradigma, na qual, a partir dele, se associam e derivam os outros grandes conceitos da Geografia (paisagem, região, território, lugar, organização espacial, etc.). Para Armen Mamigonian, a formação sócio-espacial trata-se de um salto de paradigma gigantesco na geografia humana. Sendo o objeto da Geografia a sociedade e a natureza, que origina o espaço geográfico, para que se decifre esse espaço, é necessário considerá-lo como uma organização espacial.
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Título: China: Desenvolvimento e socialismo de mercado.
Autor: Elias Jabbour Ano: 2020 Pg. 147
ISBN: 978-65-00-11271-9
Propósito da Publicação Nº 38: Aborda temas como as questões nacionais e camponesas na China, a ascensão chinesa e sua relação com a questão nacional brasileira, os investimentos em infraestruturas e a formação de uma economia continental, bem como uma análise histórica e estratégica das relações entre China e Estados Unidos. Busca, ainda, em linhas gerais, responder a questão sobre o modelo socialista de mercado.
CADERNO GEOGRÁFICO Nº 37:
Título: Navegações e Portos no Brasil e no Mundo
Autor: Armen Mamigonian Ano: 2017-2 Florianópolis: IIR, 88 p.
Propósito da Publicação Nº 37: Armen Mamigonian destaca, neste trabalho, a importância dos portos e da navegação, tratando-os como fenômenos eminentemente geográficos, com a particularidade de possuírem grande complexidade, pois o sítio portuário tem sua escala que pode variar desde local, em sua face terrestre, à global, em sua face marítima. Buscando abordar a temática de forma totalizadora e decifrar as causas dos fenômenos em questão, o trabalho apresenta um balanço sumário de como nasceram e evoluíram os portos. Aborda desde as primeiras civilizações, os grandes descobrimentos dos séculos XV e XVI, a 1ª e 2ª Revolução Industrial até o gigantismo dos navios e as grandes reestruturações no setor ocorridas principalmente na segunda metade do século passado.
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CADERNO GEOGRÁFICO Nº 36:
Título: Investigações climáticas em eventos extremos: análises socionaturais
Org.: Alberto E. Franke, João A. Zavattini, Maikon P. A. Alves e Rafael Brito Silveira Ano: 2016-2
Propósito da Publicação Nº 36: Obra elaborada pelo Laboratório de Climatologia Aplicada (LabClima) e o Grupo de Estudos em Desastres Socionaturais (GEDN). Trata-se de uma homenagem póstuma à Prof.ª Dr.ª Magaly Mendonça. Traz depoimentos ou artigos escritos por colegas e/ou orientados da Prof.ª Magaly, na qual conduzia pesquisas com ênfase nos desastres, vulnerabilidades socionaturais e clima das regiões subtropicais, além de teleconexões atmosféricas. Conta com os depoimentos de três geógrafos de destacada atuação na América Latina, que relatam a vida acadêmica e a sua amizade com a Prof.ª Magaly. Os orientados abordam temas de suas pesquisas no mestrado e/ou doutorado, que tiveram participação direta da Prof.ª Magaly Mendonça. A edição ainda conta com a colaboração direta de colegas que sempre estiveram em cooperação com o LabClima, participando de bancas e/ou outros projetos.
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CADERNO GEOGRÁFICO Nº 35:
Título: Segredos da Estatística para Geografia
Autor: Jesué Gracilliano da Silva Ano: 2016-1
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Comissão Editorial / Editorial Comission
Armen Mamigonian (USP / UFSC) |
Propósito da Publicação Nº 35: Professor do Instituto Federal de Santa Catarina desde 1993, Jesué Graciliano da Silva elabora uma obra que vem ao encontro com o anseio dos alunos de Graduação e, em grande medida, da pós-graduação em Geografia, pois se trata de um momento em que a discussão sobre a inserção da disciplina de Estatística no currículo do curso de Graduação em Geografia desta Universidade está presente. A obra parte de um breve contexto histórico sobre Estatística, passa em seguida para os principais indicadores estatísticos costumeiramente utilizados na ciência geográfica (IDH, PIB, IPCA, IDEB, etc.). Nas páginas seguintes a obra apresenta as possibilidades de se construir histogramas, gráficos e indicadores com o apoio de ferramentas estatísticas. Por fim, apresenta uma introdução aos principais bancos de dados estatísticos oficiais (RAIS, CAGED, IBGE, etc.). Além disto, traz diversos exercícios para fixação e compreensão prática dos conceitos apresentados.
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Cadernos Geográfios UFSC N° 01: O Estudo Geográfico do Clima . Maio de 1999
Título: O Estudo Geográfico do Clima
Autor: Carlos Augusto Figueiredo Monteiro Ano: 1999
Tema / Propósito da Publicação Nº 01: A obra intitulada “O Estudo Geográfico do Clima”, assinada pelo prof. Carlos Augusto de Figueiredo, em maio de 1999, faz uma abordagem de caráter geográfico de Clima. Aborda três casos presentes no nosso cotidiano e suas integrações como fatos geográficos, são eles: El Niño, Seca no Nordeste Brasileiro e Inundações em Metrópoles Brasileiras, respectivamente fenômenos zonais, regionais e locais.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº 02: Teorias sobra a industrialização brasileira . Maio de 2000
Título: Teorias Sobre a Industrialização Brasileira
Autor: Armen Mamigonian Ano: 2000
Tema / Propósito da Publicação Nº 02: A obra intitulada “Teorias sobre a Industrialização Brasileira”, assinada pelo prof. Armen Mamigonian, em maio de 2000, aborda aspectos teóricos da indústria nacional e uma reflexão crítica sobre a inserção da nossa industrialização na economia mundial. Ao longo de sua vida acadêmica, tendo se formando em 1957, o autor vem contribuindo para a compreensão do processo da industrialização brasileira (interpretação singular à partir da pequena produção mercantil), baseando-se no modelo histórico-econômico de Ignácio Rangel: dualidades básicas, ciclos médios e longos. O Prof. Armen revela-se um estudioso teórico das relações entre Geografia e Marxismo, sem aceitar a divisão intelectual do trabalho vigente, que segmenta todas as ciências e que contribui para a alienação da teoria e da prática.
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Cadernos Geográficos UFSC N°03: Temas de Geologia Marinha
Título: Temas de Geologia Marinha
Autor: João José Bigarella Ano: 2000
Tema / Propósito da Publicação Nº 03: Mantendo o propósito de publicar artigos que contribuam para o aprimoramento dos conhecimentos geográficos é que editamos neste 3º número de Cadernos Geográficos dois trabalhos inéditos do Prof. Dr. João José Bigarella: “Dinâmica Marinha” e “Sistema Canhão-Leque Submarino”, os quais constituem um importante referencial para estudos da dinâmica marinha. O autor trata com muita propriedade aspectos dos ambientes costeiros, como ação das ondas, marés, seiches, maremotos, correntes, e do talude continental referente aos leques submarinos, acompanhados de ricas ilustrações.
Esses trabalhos foram escritos há algum tempo e entregues à Comissão Editorial já formatados pelo próprio autor.
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Título: As Relações Sociedade/Natureza e os Impactos da Desertificação nos Tópicos.
Autor: José Bueno Conti Ano: 2002
Tema / Propósito da Publicação Nº 04: A obra assinada pelo Prof. José Bueno Conti é apresentada em dois artigos. O primeiro “A Geografia Física e as relações Sociedade/Natureza no Mundo Tropical” foi elaborada para a apresentação da prova oral de erudição no Concurso para Professor Titular do Departamento de Geografia da USP, no ano de 1996. O segundo “A Desertificação como Forma de Degradação ambiental no Brasil” constitui-se num trabalho inédito, elaborado a partir da Tese de Livre-Docência, apresentado em 1995 à FFLCH/USP.
José Bueno Conti é professor Titular da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) onde concentra suas atividades acadêmicas na área de climatologia, notadamente nos estudos geográficos sobre a desertificação no nordeste brasileiro. A sua vasta contribuição neste capo de conhecimento encontra-se publicada em inúmeros livros e artigos de sua autoria. A presente edição possui importante contribuição para a compreensão das consequências de uma conflituosa relação homen e meio, destacando-se a desertificação como modalidade de degradação ambiental.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº 05: A Questão Ambiental na Geografia do Brasil . Maio de 2003
Título: A Questão Ambiental na Geografia do Brasil
Autor: Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro Ano: 2003
Tema / Propósito da Publicação Nº 05: A quinta edição tráz um artigo inédito do prof. Carlos Augusto Figueiredo Monteiro, referente a palestra proferida durante a abertura da XX edição da SAMAGeo, (Semana de Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina), realizada em maio de 1999. Na publicação o prof. Carlos Augusto revisita seu trabalho “A Questão ambiental no Brasil: 1960-1980”, segue indagando se a questão ambiental na Geografia seria uma falsa questão, procura focalizar os problemas ambientais através do espaço ao território e tece considerações sobre a pesquisa ambiental na geografia dentro da Universidade.
A publicação Nº 05 proporciona uma compreensão da realidade vigente tendo sempre como foco principal a relação Homem e Natureza.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº 06: A Escola Francesa de Geografia e o papel de A. Cholley. Maio de 2003
Título: A Escola Francesa de Geografia e o papel de A. Cholley
Autor: Armen Mamigonian Ano: 2003
Tema / Propósito da Publicação Nº 06: A temática da edição foi desenvolvida a partir do relatório de Pós-Doutorado realizado na França em 1999 pelo referido autor. Evidenciando o caráter lento da transição do feudalismo para capitalismo na França o autor mostra os principais determinantes da construção conservadora da Geografia Francesa, onde Cholley se destaca pelo espírito dialético e visão de totalidade em sua obra ainda bastante desconhecida entre os geógrafos brasileiros. Não abriu mão de seus princípios progressista e de esquerda e por conseqüência foi marginalizado enquanto outros (Y. Lacoste, P. George, etc.) ao abandonarem o marxismo trataram de construir uma trajetória individualista e foram largamente debatido no interior da comunidade geográfica brasileira. No encontro da UGI no Rio de janeiro em 1957 é didático neste sentido uma vez que Cholley não foi nem sequer lembrado enquanto Tricart e os geógrafos soviéticos foram boicotados através de circular do IBGE. O resgate de suas idéias na presente conjuntura depressiva da economia e sociedade brasileira torna-se muito útil para superar esta conjuntura adversa, pois são nestes momentos que se busca a verdade e esta está só pode ser encontrada a partir de uma visão de totalidade. Assim, além de uma análise elucidativa da geografia francesa até 1930 e do pensamento de Cholley, Mamigonian apresenta ainda alguns quadros sínteses das obras do referido autor e de outros em várias instituições e a cronologia da geografia moderna francesa.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº 07: História da Climatologia no Brasil. Maio de 2004
Título: História da Climatologia no Brasil, Gênese e paradigmas do clima como fenômeno geográfico
Autor: João Lima Sant’Anna Neto Ano: 2004
Tema / Propósito da Publicação Nº 07: No ano de 2004, em que a SEMAgeo – Semana de Geografia da UFSC- comemora a sua 25ª edição, temos a satisfação de lançar nesse 7º número de Cadernos Geográficos um artigo inédito do Professor Dr. João Lima Sant’Anna Neto, abordando a História da Climatologia no Brasil. A relevância desse trabalho para a climatologia geográfica esta muito bem destacada na apresentação do autor e de seu tema, elaborada pela Profª Drª Magaly Mendonça dispensando, portanto, maiores comentários. Salientamos, contudo, que se trata de um trabalho que, certamente, será fonte obrigatória de consultas para os alunos de graduação e pós graduação em geografia, especialmente aos interessados pelo estudo do clima como fenômeno geográfico.
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Título: A Organização Mundial do Comércio e os países em desenvolvimento
Autor: Sérgio Buarque de Hollanda Filho Ano: 2005
Tema / Propósito da Publicação Nº 08: A obra apresentada pelo professor Sérgio Buarque, apresentado originalmente no Programa de Seminários Acadêmicos da FEA, em 2001, para do princípio que nos anos 80, diante do fenômeno da Globalização, duas idéias forças surgiram no cenário do comércio mundial. De um lado, as idéias referentes ao “novo protecionismo”e, de outro, os interesses ligados ao liberalismo do comércio internacional. Após as discussões em torno da rodada do Uruguai (1986) e a Reunião de Marrakechi (1994), os países presentes resolveram pela criação da OMC em substituição ao antigo GATT. Entretanto, conforme demonstra a presente publicação, esse novo organismo constituiu-se um foro de disputa entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, em virtude do tratamento especial diferenciado para alguns países e/ou setores produtivos. O texto do prof. Sérgio Buarque demonstra ainda que entre a Rodada do Uruguai e a OMC, outros temas foram intensamente debatidos. Dentre eles pode-se mencionar os acordos finais sobre o comércio e serviços (GATS), os acordos de direito de propriedade intelectual relacionados ao comércio (TRIPs), acordos sobre medidas de investimentos (TRIMs), as medidas sanitárias e fitossanitárias, acordos multilaterais, acordos anti-dumping, entre outros. Nestes termos, a obra, ora publicada, torna-se de grande valia para a comunidade acadêmica em geral, bem como aos interessados em compreender a dinâmica recente do comércio mundial, no que tange sua regulação. Trata-se de demonstrar a forma como o imperialismo procura implementar suas idéias forças em torno da abertura do comércio internacional em contradição com as salvaguardas para sua economia.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº: 09 Reestrtutração Agroindustrial e Comercial no Brasil. Março 2005
Título: Reestruturação Agroindustrial e Comercial no Brasil
Autor: Carlos José Espíndola; José Messias Bastos Ano: 2005
Tema / Propósito da Publicação Nº 09: Do início dos anos 80 ao final dos anos 90, a economia brasileira e seus respectivos ajustes viram-se obrigados a adaptarem-se as políticas econômicas implantadas e bem como a conjuntura internacional. Neste cenário, os textos dos autores procuram desvendar quais as transformações ocorridas nas agroindústrias de carne do sul do Brasil e do comércio varejista.
Assim, o texto do Prof. Carlos José Espindola destaca os processos de reestruturação ocorridos entre o período 1994-2000. O texto tratou de demonstrar que em ambos os períodos as empresas agroindustriais de carne do sul do Brasil implacaram estratégias de reestruturação técnico-produtiva, organizacional, novos investimentos produtivos, de deslocamento/desdobramento do capital e de aquisições/fusões e parcerias.
Por sua vez, o texto do prof. José Messias Bastos trata da reestruturação comercial ocorrida nos anos 90. Assim, a partir de um breve resgate da estruturação do novo cenário surgido com o nacional-desenvolvimentismo dos anos 30, evidencia o conflito entre vendedores e compradores. Este será o ponto de partida para explicar as transformações ocorridas no comércio na útlima década de entreguismo e submissão às forças imperialistas do centro do sistema capitalista.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº 10 FLORAM: Potencialidades de Florestas Sociais para Revalorização dos Espaços Agrícolas Disponíveis. Jul 2006
Título: FLORAM: Potencialidades de Florestas Sociais para Revalorização dos Espaço Agrícolas Disponíveis.
Autor: Aziz Nacib Ab’ Saber Ano: 2006
Tema / Propósito da Publicação Nº 09: Aziz Ab’Saber, além de desvendar os mistérios da natureza também é capaz de se adiantar aos fatos e propor soluções para problemas, que muitas vezes sua geração não está preparada para implementar. O Projeto FLORAM é uma dessas propostas, que foi gerada no início dos anos 90, com vistas à manutenção da biodiversidade, dos usos agronômicos rentáveis e auto-sustentáveis e do seqüestro de carbono. Essa última diretriz, que hoje se vê estampada em diários e periódicos de alcance popular, na época, alcançava apenas a sensibilidade dos grandes cientistas ambientalistas. Assim, o Projeto FLORAM foi assumido por uma equipe de cientistas que se debruçou a entender os tipos de espaços geográficos e sociais do Brasil, com o objetivo de selecioná-los, na escala continental do Brasil e na perspectiva global do problema, para implantação de florestamentos e reflorestamentos. Na revisão deste projeto no final da década de 90, nortearam as discussões, a viabilidade do projeto, não só do ponto de vista da preservação das biodiversidades regionais, mas também da compatibilidade com as atividades econômicas e garantia da presença de uma efetiva ruralidade.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº 12 Notas sobre a Espistemologia da Geografia. Maio de 2005
Título: Nota sobre a Epistemologia da Geografia
Autor: Dirce Maria Antunes Suertegaray Ano: 2005
Tema / Propósito da Publicação Nº 12: A obra vem de encontro ao anseio dos alunos da graduação e, principalmente, da pós-graduação em Geografia, que sentem a necessidade de leituras que abordem a construção cientifica do conhecimento geográfico. Nesse sentido a publicação de número 12 contempla o esperado, pois foi elaborado, conforme os dizeres da autora, a partir das discussões realizadas na sua disciplina Epistemologia da Geografia.
Extremamente didática, sem a pretensão de ser completa, partindo da análise da produção de ciência geográfica do final do século XIX, indo até as projeções para o futuro, centrando a análise na produção do século XX. Não faltam nas suas abordagens elementos para reflexões ao longo dessa trajetória da Geografia, que se tem desdobrado em inúmeras geografias.
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Cadernos Geográficos UFSC Nº16 A importância e a dinâmica da indústria de bens de capital para o desenvolvimento econômico brasileiro. maio 2007
Título: A importância e a dinâmica da indústria de bens de capital para o desenvolvimento econômico brasileiro
Autor: Aloysio Marthins de Araújo Júnior Ano: 2007
Tema / Propósito da Publicação Nº 17: Esta obra, apresentado originalmente em forma de tese de doutorado defendida em 2003 na Universidade de São Paulo, sob a orientação do Professor Armen Mamigonian, introduz as mudanças ocorridas na economia brasileira nos anos 90, em decorrência das políticas denominadas neoliberais a partir daquele período histórico. Foca principalmente a indústria de bens de capital, importante setor para a consolidação de um capitalismo maduro e fonte de inovações tecnológicas, que são difundidas a partir deste setor e apropriadas por outros segmentos industriais. Esta obra se torna ainda mais importante e atual dadas às políticas industriais e econômicas praticadas no primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva e, em seu segundo mandato, com o lançamento do denominado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Um país que quer ter uma maior inserção na economia mundial e promover o desenvolvimento interno de suas forças produtivas não pode desconsiderar o setor de máquinas e equipamentos. Além das referidas inovações tecnológicas, este segmento ainda requer uma altíssima qualificação da força de trabalho.
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Título: Contribuição ao Estudo de Parques – Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e o Parque Nacional de São Joaquim.
Autor: Joel Pellerin Ano: 2011
Tema / Propósito da Publicação Nº 17: Neste número, o professor Joel Pellerin analisa o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e o Parque Nacional de São Joaquim. Comenta que na região se desenvolveram-se atividades humanas como resultado do processo colonização e das levas posteriores de migração, as quais foram condicionadas pelos aspectos naturais, pelas unidades de relevo e formações vegetais ali existentes. Estas atividades ocorrem de forma parcialmente distintas entre as unidades geomorfológicas da Serra Geral e Planalto dos Campos Gerais e influenciam de forma também distinta a qualidade ambiental das formações vegetais existentes na área do Parque.
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CADERNOS GEOGRÁFICOS Nº 28:
Título: Levantamento Socioeconômico com foco no Saneamento do Bairro Ilhota em Itapema – Santa Catarina
Autor: Rodrigo Cesar Cordova Bicudo Mereg (Coord) Ano: 2012
Tema / Propósito da Publicação Nº 28: A publicação trata-se de um esforço, do NEAmb, em parceria com o LABEUR (ambos da UFSC), para estabelecer uma metodologia de diagnóstico participativo com foco no saneamento que seja eficaz, no sentido de capturar as verdadeiras necessidades das comunidades locais e contemplar no processo de tomada de decisão todos os atores sociais envolvidos. Os resultados dessa iniciativa estão apresentados nesta publicação, que possuí como área de estudo o Bairro Ilhota (Itapema-SC), tendo contado com o apoio da Associação dos moradores do Bairro Ilhota, o Instituto ÇaraKura e a Prefeitura Municipal de Itapema, especialmente a Vigilância Sanitária e a Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema que foi o órgão financiador do projeto.
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CADERNOS GEOGRÁFICOS Nº 29:
Título: Sistema Portuário da Coréia do Sul: Com Referência ao Porto de Busan
Autor: Lee, Mee Joung Ano: 2013
Propósito da Publicação Nº 29: A publicação assinada por Lee, Mee-Joung, traz à tona a temática portuária, ao demonstrar que nos últimos anos os principais portos do mundo passaram por profundas reformas, visando ampliar sua competitividade. Os países inseridos no comércio mundial passaram, através de diferentes estratégias, a desempenharem novas funções na divisão internacional do trabalho. Neste sentido, a Coréia do Sul, tendo o comércio exterior como uma das forças motrizes do seu desenvolvimento, promoveu a transformação de sua infraestrutura portuária, através de instalações específicas, com funcionamento flexível e automático. Pegando como exemplo o Porto de Busan, a autora divide a obra em duas partes. Na primeira parte discute-se o Sistema portuário e a evolução dos portos coreanos; a segunda apresenta o Porto de Busan e o seu funcionamento geoeconômico. Trata-se, portanto, de uma publicação a ser uma referência importante para os estudiosos da dinâmica do sistema portuária mundial e, mais especificamente, na Ásia.
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CADERNOS GEOGRÁFICOS Nº 30:
Título: Dinâmica territorial na região de Chapecó: Estratégias e Conflitos
Autor: Luiz Fernando Scheibe (Org); Cristina Benedet; Livia Guilardi; Sidinei Nierdele; Stella Maris Veiga Ano: 2014
Propósito da Publicação Nº 30: Sob a coordenação do professor Luiz Fernando Scheibe, o caderno geográfico de número 30 tem como objetivo realizar uma incursão sobre diferentes aspectos da realidade ambiental e socioeconômica da mesorregião Oeste de Santa Catarina, através de conceitos caros à Geografia. Incluindo suas aplicações para compreender a realidade concreta dessa fração do espaço. A publicação foi organizada segundo uma sequência que parte de elementos mais gerais da referida mesorregião. Enfatizando, em especial, a cidade de Chapecó e transitando por questões de ordem conceitual para a compreensão de uma realidade concreta.
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CADERNOS GEOGRÁFICOS Nº 31:
Título: Abertura Comercial, Crise e Reestrutura Produtiva na Grande Empresa Têxtil do Médio Vale do Itajaí: Mitos e Verdades
Autor: Ivo Raulino Ano: 2014
Propósito da Publicação Nº 31: Marcada por uma forte abertura comercial que data de começo dos anos 1990, a economia brasileira apresentou, a partir de então, significativas mudanças de natureza econômica e social. Inserida nesse contexto, a região do Médio Vale do Itajaí, que tem seu processo de formação associado à própria constituição da indústria têxtil – vestuarista, também apresentou modificações no período mais recente de sua história, principalmente pós abertura comercial. Neste sentido, a publicação assinada por Ivo Raulino trás considerações sobre a abertura comercial como um todo e seus resultados na cadeia têxtil nacional. Aborda ainda o processo de reestruturação produtiva ocorrido no Médio Vale do Itajaí e suas implicações, em função das medidas adotadas pelas grandes empresas para recuperar a rentabilidade. Aponta as causas determinantes da reestruturação e as implicações espaciais do processo e encerra sua obra com algumas considerações finais acerca do processo da reestruturação produtiva que ocorreu na região.
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CADERNOS GEOGRÁFICOS Nº 32:
Título: Desempenho Exportador Brasileiro e o transporte de cargas nos Portos e Terminais de Uso Privativo
Autor: Carlos José Espíndola Ano: 2014
Propósito da Publicação Nº 32: A expansão do comércio mundial pós 1973 promoveu mudanças significativas no sistema portuário mundial. Nesse sentido, a publicação assinada por Carlos José Espíndola tem como objetivo demonstrar a dinâmica do comércio mundial demercadorias e as transformações no sistema portuário mundial e brasileiro. A obra está dividida m três partes: o crescimento do comércio mundial e brasileiro de mercadorias; as inovações no transporte de carga marítima e as empresas de transporte de contêineres e a movimentação de cargas nos portos brasileiros.
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CADERNOS GEOGRÁFICOS Nº 33:
Título: A dinâmica atual do setor industrial e suas interações: o caso da Rede Urbana de Francisco Beltrão – Paraná
Autor: Carlos Cassemiro Casaril e José Messias Bastos Ano: 2015
Propósito da Publicação Nº 33: As análises contidas nesse volume visam aprofundar o entendimento da dinâmica da rede urbana de Francisco Beltrão – Paraná, a partir das contemporâneas interações do setor produtivo. Os fluxos que formam as interações entre os fixos realizam-se a partir de diferentes níveis, combinações, intensidades e sentidos, formando redes desiguais e simultâneas, efetivadas por diferentes agentes sociais. Assim, devido a rede urbana ser formada por interações variadas, esta pesquisa, concentrou esforços sobre alguns fluxos realizados pelo setor industrial, sobretudo, os estabelecidos pela balança comercial.
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CADERNO GEOGRÁFICO Nº 34:
Título: Formação Sócio-Espacial: O que é isto?
Autor: José Messias Bastos e Edson de Morais Machado (Organização) Ano: 2015-2
Propósito da Publicação Nº 34: Apresenta excepcionalmente, a coletânea de artigos apresentados e discutidos durante o II SENGES e XXXVI SEMAGeo, ocorrido em dezembro deste ano, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Os artigos, assim como o evento, tem como objetivo identificar, analisar e discutir questões referentes a crise econômica atual em várias escalas e setores da economia e da sociedade.